sexta-feira, 26 de agosto de 2016

São Petersburgo espera até 5.000 brasileiros durante Copa de 2018

São Petersburgo espera até 5.000 brasileiros durante Copa de 2018

23 de agosto de 2016 ITAR-TASS
Interesse por futebol deve atrair visitantes do Brasil, prevê comitê de turismo da segunda maior cidade russa. Fluxo de latino-americanos registra aumento pelo segundo ano.
Com 11 cidades-sede, campeonato será disputado entre 14 de junho e 15 de julho de 2018 Foto:TASS
São Petersburgo prevê a chegada de até 5.000 torcedores brasileiros durante a Copa do Mundo de 2018. A cidade será uma das onze sedes do torneio na Rússia.
A estimativa foi anunciada em reunião do presidente do comitê para o turismo de São Petersburgo, Andrêi Muchkarev, com operadores turísticos e jornalistas do Brasil.
Segundo fontes internas, a delegação brasileira elogiou a infraestrutura de transporte da cidade, assim como o ambiente acolhedor e a simpatia dos locais.
“Os blogueiros e os operadores turísticos brasileiros também disseram que apreciaram muito a culinária russa, especialmente borsch [sopa de beterraba], pelmêni [espécie de ‘cappelletti’ russo], golubtsi (charutinho de repolho recheado) e vodca”, divulgou em nota a assessoria de imprensa do comitê.
Embora o Brasil ainda não figure entre os principais turistas estrangeiros em São Petersburgo, o comitê espera que o interesse por futebol possa impulsionar o turismo brasileiro à segunda maior cidade da Rússia.
Na atual temporada de verão russo, a cidade recebeu, pela primeira vez, um fluxo maior de turistas provenientes de Chile, Peru e Venezuela. O aumento de turistas da América do Sul é uma tendência já registrada pelo segundo ano consecutivo. “Os dados exatos serão consolidados no final da temporada”, disse o comitê.
Com material da agência de notícias Tass

sábado, 6 de agosto de 2016

São Paulo recebe ‘Ocupação Russa’

São Paulo recebe ‘Ocupação Russa’

De oficina de xadrez a lançamentos de livros, são quase duas semanas recheadas de eventos ligados ao país. Neste ano, tradutor Boris Schnaiderman é homenageado.
Fachada principal da Biblioteca Mário de Andrade, na Consolação Foto:Lucas Salles(Dornicke)/wikipedia.org
Tem de performance a oficina de xadrez, passando por exibição de filmes, debates e lançamentos de livros. Até dia 20 de agosto, a Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, abriga a Ocupação Russa, constituída de diversos eventos culturais, sempre com entrada franca.
O evento foi aberto na quinta-feira (4) com uma homenagem a Boris Schnaiderman – uma espécie de “pai fundador” da tradução de literatura russa no Brasil, falecido em maio, aos 99 anos.
Tudo começou há seis anos, quando a Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo iniciou, na Biblioteca Mário de Andrade, um ciclo de “Dias da Língua e Cultura Russa”, devido à comemoração, pelo governo da Rússia, do “Ano da Língua Russa”.
“A receptividade do público da Biblioteca fez com que esses dias se tornassem uma tradição, sendo que a cada ano um escritor russo era homenageado”, conta Vera Gers, da Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo.
“Além da divulgação da língua e cultura, o objetivo era desmistificar a Rússia para os brasileiros e quebrar estereótipos, ou seja, derrubar as barreiras do senso comum. Sempre buscamos aproximar as duas culturas e mostrar que ambas possuem inúmeras afinidades."
“A Rússia não ficou congelada no tempo, nem sua cultura, sua arte, sua cinematografia”, diz a editora da Kinoruss Edições e Cultura, Neide Jallageas.
“Queremos demonstrar um pouco disso, que há muito mais do que a mídia hegemônica demonstra."
Ligada à área de cinema, Jallageas montou a programação de filmes exibidos no evento a partir dos acervos da Embaixada Russa e do CPC-Umes.
Assim, integrou várias fases e estilos do cinema russo, desde os mais festejados - como “Outubro”, de Eisenstein -  até outros populares, como “Moscou não acredita em lágrimas”, chegando até “Arca Russa”, de Sokúrov.
“Isso para demonstrar, de certa maneira, que o cinema russo não é apenas o que foi produzido nas vanguardas, nem depois existiu apenas Tarkóvski”, explica.
“A produção é vasta, há uma riqueza, uma profusão de realizações que não tem fim. Ainda bem!”
Ela ainda participa, no dia 13, às 20h, da performance “Cárcere Oscuro”, que propõe um diálogo entre a cultura russa e a brasileira, com a leitura de textos de Svetlana Aleksiévitch, Serguêi Eisenstein, Óssip Mandesltam e Luiz Roberto Salinas Fortes.
A atividade é complementada, em seguida, pela mesa-redonda “Repressão e violência na Rússia e no Brasil”, com Ricardo Lísias, Bruno Gomide, Hugo Fortes, Síssi Fonseca e Neide Jallageas.
O escritor Ricardo Lísias conta que vai comentar especificamente o livro “Retrato Calado”, de Luiz Roberto Salinas Fortes (1937-1987), relacionado à sua pesquisa de pós-doutorado.
“Vou mostrar a importância dele para a literatura de testemunho no Brasil, sobretudo no que diz respeito à constituição de um narrador marcadamente resistente à naturalização da tortura, da repressão e da violência."
Na véspera, dia 12, às 19h30, o editor Cide Piquet presta mais uma homenagem a Boris Schnaiderman e, em seguida, às 20h, media o bate-papo “Ler Chalámov, traduzir Chalámov”, com os tradutores e pesquisadores  Andrea Zeppini, Daniela Mountian, Francisco de Araújo e Lucas Simone, marcando o lançamento, pela Editora 34, dos volumes 2 e 3 dos “Contos de Kolimá”, impressionantes relatos dos campos de trabalho soviéticos pelo escritor Varlam Chalámov (1907-1982).
A Editora 34 lança ainda, no dia 20, às 16h, “Uma História Desagradável”, de Dostoiévski, com bate-papo com a tradutora Priscila Nascimento Marques.
A Ocupação é promovida pela Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo e a Kinoruss Edições e Cultura – com apoio da Embaixada da Federação da Rússia no Brasil e Consulado da Federação da Rússia em São Paulo, CPC – UMES – Filmes, Editora 34, União Cultural pela Amizade dos Povos, Clube de Cultura Russa e Grupo de Teatro “Três Laranjas”.
A programação completa da Ocupação Russa na Biblioteca Mário de Andrade está disponível em bma.art.br.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Índia terá na Rio 2016 a maior delegação da história olímpica do país



Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil         
Sem muita tradição nos Jogos Olímpicos, a Índia participará da Rio 2106 com a maior delegação da história do país. "É um grupo recorde, com quase 100 atletas", informou hoje (4) o presidente da Câmara de Comércio Índia Brasil, Leonardo Ananda, que recepcionará os atletas no sábado (6) à noite, no Espaço Rio de Janeiro, na Gamboa, centro da cidade.
Segundo Leonardo Ananda, comparada com outras olimpíadas, essa é a edição em que a Índia tem maiores chances de medalhas. “Somos o país mais populoso do mundo, com mais de 1,3 bihão de pessoas. Apesar de não termos uma delegação tão expressiva como das potências olímpicas, esperamos bater o recorde de edições anteriores", afirmou.
Conforme o representante da Índia, das 11 modalidades em que os atletas indianos competirão há maiores chances de medalhas no hóquei sobre grama, tiro, badminton e levantamento de peso. No hóquei sobre grama, a Índia acumula 30 vitórias e nove medalhas de ouro em olimpíadas.
Parceiros estratégicos
Além de recepcionar os atletas e autoridades indianas que acompanham a delegação, Ananda informou que a celebração é para divulgar a cultura indiana na cidade do Rio de Janeiro. “Vamos servir comida indiana e apresentar danças clássicas e de filmes indianos. O objetivo é fomentar as relações entre Índia e Brasil em todos os segmentos. Prezamos muito a aproximação política, diplomática, cultural e econômica.”
De acordo com Ananda, os dois países já são parceiros estratégicos nos fóruns internacionais. Acrescentou que em eventos do porte da Rio 2016 há interesse em estreitar e ampliar as relações bilaterais.
"Vamos fazer isso em outubro, durante a reunião do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que ocorrerá em outubro na Índia.”  Ananda adiantou que a Câmara de Comércio Índia-Brasil deverá levar àquele país uma “delegação brasileira forte para divulgar o Brasil."
Edição: Armando Cardoso


Até 12.000 russos virão aos Jogos no Rio, diz cônsul-geral

Até 12.000 russos virão aos Jogos no Rio, diz cônsul-geral

4 de agosto de 2016 Pável Rítsar, Gazeta Russa
Número se refere à quantidade de ingressos comprados por cidadãos russos. Admissão da equipe olímpica da Rússia, porém, ainda depende de comissão do COI.
Amanhecer em Copacabana, na véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Foto:Stanislav Krasilnikov/TASS
Até 12.000 torcedores russos planejam assistir aos Jogos Olímpicos no Brasil, informou o cônsul-geral da Rússia no Rio de Janeiro, Vladímir Tokmakov, nesta quinta-feira (4).
“Esperamos que 10.000 a 12.000 torcedores russas venham Brasil, uma vez que eles já compraram ingressos para eventos esportivos no âmbito dos Jogos Olímpicos”, disse Tokmakov à agência Tass. “Além disso, turistas comuns virão também, é claro, porque as pessoas podem ir não só a competições, mas também visitar as áreas para torcedores, e há um grande número delas aqui”, acrescentou.
Segundo o diplomata, o Consulado Geral da Rússia no Rio de Janeiro irá prover todo tipo de assistência a turistas russos, quando necessário.
“Nos preparamos cuidadosamente para os Jogos Olímpicos. Criamos um plano de ação, a equipe foi dividida em termos de cooperação com o Comitê Olímpico da Rússia e o Comitê Organizador Rio-2016. Pode-se dizer que os Jogos já começaram há muito tempo para nós”, disse Tokmakov.
Recentemente, o agregador de turismo Momondo divulgou que o número de buscas por passagens para o Rio no período das Olimpíadas, de 5 a 21 de agosto, havia dobrado, em comparação ao mesmo período de 2014.
A Casa da Rússia, base do país, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, fica situada no Clube dos Marimbás, em Copacabana.
Decisão final sobre atletas
A seleção russa nos Jogos Olímpicos do Rio deverá incluir entre 270 e 280 atletas, declarou o presidente do Comitê Olímpico Russo, Aleksandr Jukov.
A admissão da equipe olímpica da Rússia na Rio-2016 ainda depende da decisão final do recém-formado Painel do Comitê Olímpico Internacional (COI), que inclui apenas três membros: Ugur Erdener, o chefe da comissão médica do COI; Claudia Bokel, membro do conselho executivo do COI e presidente da Comissão de Atletas do órgão; e Juan Antonio Samaranch Junior, também membro do conselho executivo.

Com material da agência de notícias Tass